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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

House.

A vida é um sistema tão complexo de ideologias,idéias,pensamentos,construções culturais,pessoalidades...
E por muitas vezes possuir essa conotação tão abrangente se torna até surreal.
Me pego pensando muitas vezes no que consiste a filosofia da minha vida, como cheguei até aqui e porque estou aqui. Imagino se cada pessoa no universo humano fosse um ser estático, que não causasse nenhuma interferência, que simplesmente ficasse parado observando... Será que esses seres realmente existem para permanecer estáticos? Mas ainda que considere-os dinâmicos, será que realmente são concretos?
É de questionamentos assim que eu entendo o porque da existência de um deus... Porque por mais que eu imagine e tente me aprofundar na existência do meu ser eu não encontro uma solução viável para minha existência, sei ainda que muitas pessoas acham fútil sofrer por tal dúvida. Mas é uma questão de lógica, a exemplo disso como se pode tomar um remédio sem saber para que serve? Como se pode comer algo sem saber de onde veio? Portanto, como posso viver sem saber meus precedentes?
E preciso saber de um precedente muito além da mórula que um dia fui por causa da junção de partes biológicas dos meus pais... Preciso saber ... Isso é doloroso... E para mim quanto mais detenho algum conhecimento, parece que vou perdendo tudo que eu já tinha antes... Quando detenho algum conhecimento eu consigo ver o quanto eu nada sei... O quanto as coisas não fazem sentido... O quanto uma mesa poderia ser uma cadeira e uma melancia poderia ser uma uva...
Eu me sinto tão pequena, que se por um momento eu parasse de existir como eu existo agora eu poderia enfim existir...
E nem sequer posso traduzir um pouco dessa aflição em palavras, não posso extrair de mim toda essa dúvida, porque não existem palavras para traduzir algo que não é "traduzível"...


Alícia M. Öberg.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Um Saludo.




" Um Saludo ".
Eu estava encostada na parede cinza degradê.
Mal sabia que o cinza não existia, tal como o branco.
Eu estava tentando me encontrar naquela multidão barulhenta,
Mal se conheciam,mas gritavam para se impor naquele recinto.
O ser humano é uma cousa estranha...
Sorte daquele que pode tripudiar sozinho.
Porque se eu tiver que cumprimentar alguém para enfim construir um dialogo,
No segundo depois teria que comprimentar com um adeus.

Alícia M.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pessoas Imparciais.




Lembra-me um baile de carnaval,muitas pessoas usando máscaras.
As palavras quase sempre indiretas,abafadas,dilaceradas.
Lembra-me uma sátira teatral, onde as pessoas são atores que interpretam algo que foge do real.
Os diálogos sem partidos e sem todos, apenas diálogos.
A ânsia se torna presente em meu corpo ao me deparar com essas lembranças.


Quem me dera se na vida não tivesse os bailes de carnaval,
Que não se ultilizasse de máscaras,
Ainda melhor... Que as pessoas tivessem coragem o suficiente para assumir seus verdadeiros rostos.

Pequeno desabafo,
Alicia Matos Öberg.

domingo, 20 de março de 2011

Índigo.

Índigo,olhar indigno.
Gosta de atormentar e me deixar ínfimo.
Me olha infinitesimalmente sem pestanejar.
Me faz perecer,infirmar.
Esses teus lençóis de algodão índigo,
Eu queria pertencer em tempo eterno.
Enquanto você me analisa com teus olhos índigos,eu permaneço inábil.
Enquanto passa teus lençõis de algodão índigo por meu pescoço,você permanece inalcançável.
E teus olhos tomam meu fim inalterado...
E agora dos teus olhos índigos eu sou o foco inamistoso,
De um corpo inanimado,inamovível,inauferível.

terça-feira, 15 de março de 2011

Tempo,relativamente pessoal.

Por várias vezes me senti na vontade de desistir.Quando isso sinto,reflito.
E um pensamento acaba por reaviver um outro pensamento e quando minha mente volta ao corpo a desistência se esvai,e então,percebo que estou tomada por algo novo e que me faz querer seguir.
Muitas vezes o seguir é impossível.
Por várias vezes acabo recebendo críticas de pessoas próximas.Bem,isso é normal e gratificante,porque aquele que não é criticado não muda,quem não muda não evolui e por conseguinte não cresce e tende a ser "o nada".
Muitas vezes "o nada" é enlouquecedor.
Por várias vezes noto que não sou a mesma pessoa que fui a segundos atrás. Por mais que eu tente não consigo reagir da mesma forma a vários ambiente e nem a várias pessoas. As pessoas acham estranho a minha bipolaridade tão explícita e acabam por me denominar por vários adjetivos que particularmente eu adoro. Como louca,falsa,com personalidade fútil,etc. Adjetivos chulos por sinal,nada de muito surpreendente.
Pois particularmente pouco me surpreende,tudo é relativo.
Por várias vezes eu me encontro numa paradoxa visão do tempo. O tempo é "o algo" mais odioso da minha existência. Mas também o mais amoroso. O tempo é capaz de ser o vilão e o herói ao mesmo segundo. E também é capaz de ser nada. É capaz de ser vazio e cheio. Doce e cruel. Insano e equilibrado. Popular e particular. Mas ainda sim sabe tornar o particular em popular.
Quando estou parada observando,o que é algo repetitivo em minha vida, chego a conclusão de que eu não sou dona de mais de 75% do meu tempo. Quando era menor de idade meus pais que organizavam como,onde,com quem eu deveria gastar meu tempo. Agora é o estudo e o trabalho. É o empresário de ônibus que determina que horas devo me organizar para estar na parada a esperar o ônibus. É a garçonete que serve meu almoço que faz eu muitas vezes perder tempo. É a chuva que atrapalha meus passos pela calçada. São as pessoas mal-educadas que tomam de conta das ruas como se dela fossem donas e se tranformam em impecilhos para a minha passagem que deveria ser tranquila.
Talvez até o pombo que fica procurando comida pelas fendas das passagens sejam mais donos do meu tempo.
O sono que me toma a quase toda noite e que determina até quando sou capaz de executar meus trabalhos é dono do meu tempo.
Quisera eu ter a escolha de quando eu deveria dormir,de quando eu deveria trabalhar,de quando eu deveria estudar,comer,falar,respirar.Mas já é da natureza humanda obedecer. Alguns mais,outros menos.
E o mais odioso do tempo é que não posso recupera-lo. Qualquer esforço,mesmo proveitoso é tempo perdido, por mais que seja bem qualificada esse tal "perder de tempo" sempre será algo que não posso reaproveitar. E o que me resta é aceitar,porque lutar contra um inimigo invisível é impossivél.

Alícia Matos Öberg.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Estupro social.

As vezes mascara tua violência com películas de doçura.
Transforma a loucura em sanidade indolente.
O ébano,agora translúcido,manipula a tua gerontofilia.
Muitas vezes no ápice do medo se confunde com crianças pedofilas.
A liberdade estuprada,a mentira deturpada.
O social é inexistente,enquanto o homem rico for contente.
E nas lágrimas da irracionalidade eles afogam nossas "vidas".
Destroem as bases da sociedade e fazem nascer guerras e feridas.
O respeito falece enquanto as mágoas se revigoram.
A pobreza social prospera,enquanto os tartufos a ignoram.
E na dilaceração das estranhas sociais permaneço, molestado, descontente e hostil.
A felicidade desconheço e tão pouco sei onde encontrar.
Aquela sociedade está jogada na cama,com bondagens cruéis.
Ela tem seu intimo desfigurado,o suicidio talvez marcado no seu destino a sangrar.

Alícia Matos Öberg.

sábado, 5 de março de 2011

Malíciar,aliciar,Alícia....

Parta uma maçã no meio e a olhe. Aquela parte interna se assemelha ao intimo feminino. Fiquei imaginando a associação da maçã como simbolo de pecado. E imaginei que ela simboliza a malícia feminina, o desejo que o homem tem pela mulher e até o próprio desejo da mulher por si.
Para conseguir ver isso tem que ser uma pessoa bem maliciosa...
E já fizeram um trocadilho com esse meu pseudononimo e a palavra "aliciar" e eu ainda vou mais a fundo... "Alícia malícia..."

"De gestos tão exíduos,chegando quase a serem esqualidos,os teus quadris se retorcem...
Você mais parece uma serpente,querendo me envenenar com a coléra do teu prazer.
Eu sinto tua pele gélida,seda branca que me entorcepe com um exímio perfume.
Meu corpo trêmulo aliciado por teus olhos,corpo que você não deixa descansar.
O único ruído que ecoa é da minha voz a clamar que nunca me liberte dessa maliciosa escravidão.
Recorberta de tuas flores brancas,estou eu ,Alícia.
Um personagem escravizado maçantemente pelo ébano do teu poder escravizador e malicioso.
Uma doenã que disperta ao teu adormercer,um sonho louco,mas preciso.
O ponto culminante do teu amplexo.
O gosto mais pleno da satisfação dos teus sentidos."


Alícia Matos Öberg.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A subjetividade da legítima defesa.

Primeiramente o conceito de "legítimo" que é algo que não é ilícito. Por conseguinte o conceito de "defesa" que seria o desforço na proteção de algum bem,seja esse bem qualquer coisa desde a vida própria ou de um terceiro até uma propriedade.
E em análise lógica o conceito mais resumido de "legítima defesa" é a finalidade de encerrar uma agressão previa.
O ser humano como um animal qualquer ainda possui um instinto de defesa,muitas vezes quando se sente ameaçado,acuado a tendência é que deixe de lado a racionalidade que supostamente possui e tende a alguma reação que geralmente se caracteriza como truculenta,feroz,irracional...
O ponto chave é saber quando uma ação deixa de ser em legítima defesa para ser adotada como agressão. Mas o que eu quero expor não é esse ponto e sim como a legítima defesa se dirfarça no nosso cotidiano.
Essa ação de se defender é mascarada por inúmeras ações que podemos não achar relevantes,na minha opinião nem sempre a legítima defesa por surgir como uma agressão.
A exemplo disso posso citar um exemplo particular meu, muitas vezes quando mudo de ambiente me sinto invadida e agredida pelas novas circunstâncias que estou sendo colocada. Me sinto de certa forma violada dependendo do meu grau de animo de espirito, do ambiente que vou adentrar e até mesmo a forma de como eu constituí esse ambiente na minha mente se corresponde ao que eu esperava ou não.
A minha resposta a essa suposta agressão que sinto pode ser deixar o ambiente,me isolar no ambiente de forma que nada possa me constranger,posso ignorar o ambiente e até mesmo numa ação mais agressiva ironizar.
Quando falo de ambiente não me refiro somente aos objetos inanimados,mas também as pessoas.
Na minha concepção isso pode ser conferido como legítima defesa.
Outro exemplo que posso citar é a legítima defesa no relacionamento amoroso. Supondo que eu tenha um namorado e que este por sua vez me provoque algum tipo de ciúme com uma notória importância, esse ciúme posso considerar como uma agressão prévia. Ou ainda se ele me fizer uma desfeita,como por exemplo,me deixar falando sozinha numa festa que não conheço ninguém para ir comprimentar "umas amigas",ou levantar falso sobre mim,isso também posso considerar como agressão.Como poderia ser minha legítima defesa?
Terminar o namoro,trai-lo ou faze-lo passar por algo semelhante o que me fez,poderiam ser algumas alternativas.
Fique claro que eu não estou falando de uma legitima defesa juridica,pois esses exemplos nem se aplicam a tal. Estou falando de uma legítima defesa mais subjetiva,mais passional.
E como sempre termino com uma passagem lírica,aqui mais uma:

"O meu âmago estilhaçado,fossilizado por teus punhos que me causam estupor
Não se sente arrependido,ora pois até o mendigo tem o pleno direito a legítima defesa.
Se teu primórdio objetivo é de me escarnecer abrilhantando minhas deformidades,
Não te esqueças que uma mulher ferida também age em legítima defesa."

Esse poema saiu um pouco do meu padrão de rimas,mas até que não ficou tão mal.
Alicia Matos Öberg.

A arte da guerra.

"Quando os bens materiais forem abundantes,haverá contenda,quando houver contenda o povo não verá seus superiores como virtosos. Quando os bens forem poucos,o povo se inclinará em direção aos seus superiores e quando isto acontece,tudo o que há sob o céu os respeitará."


Acho eu que Sun Tzu jamais imaginaria que suas idéias iriam percorrer milênios e influenciar até os dias atuais.
A passagem acima é o melhor exemplo de que suas idéias ainda estão vivas no imaginário social.
Para que técnica melhor de dominar um povo do que deixa-lo pobre e à mercê da "bondade" de um líder?
Será que é nessa teoria que se inspiram os meus amigos petistas Dilma e Lula? Eu não sei,mas suspeito!
Outro exemplo bastante atual e discutido é sobre o Egito, egipcios pobres e manipulados,visto como povo mais pacífico existente e com dotes de continuidade chega ao seu estopim de insatisfação e rebela-se!
Ora,para que exemplo melhor que a politica  romana do Pão e Circo?
Não tenho muito mais que me prolongar,além do que não quero polemizar.
Apenas vou citar uma pequena passagem que elaborei:

"E por deveras rosas me tras,porque não me tiras teus espinhos?
E por deveras vezes diz que ama esta terra,porque a aduba com carne e sangue?"


Alicia Matos Öberg.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Viva a Poliandria! Abaixo a Poliginia!


Eu como defensora do feminismo fico horrorizada ao me deparar com alguns livros ou techos sejam históricos ou não.
Ao longo do tempo são poucas as exaltações da mulher na história,ao contrário, há um intenso androcentrismo em quase todas as vírgulas citadas desde que surgiu vida neste mundinho.
Eu estava relembrando de alguns assuntos que estudei faz alguns anos... E vi a uma passagem que me marcou bastante hoje,pois antes quando eu não tinha muita concepção de mundo, qualquer teoria era descartável para mim.
A passagem se tratava do choque cultural do qual sofreu o europeu ao se deparar com a poligamia do índio brasileiro.Mas o que mais se tornou notório pra mim foi quando ele citou a poliandria.
Sim.. A Poliandria é o oposto da poligamia,ou seja,a mulher tinha total liberdade de ter quantos maridos quisesse e isso não era mal visto pela sociedade indigena.
Os europeus com as suas catequeses e ensinamentos tentaram abolir do consciente indigena essas práticas.
E acho que deu certo... Porque hoje quando uma mulher trai o seu parceiro é julgada como uma espécie desqualificada de qualquer respeito perante a sociedade, já o homem que trai geralmente é exaltado como um grande "macho",o sedutor e irresistivel e muito raramente é julgado como uma prática ruim.
Mas desde que o feminismo foi injetado na sociedade essa visão começou a mudar,claro que de forma demasiadamente lenta,o que me entristece muito.
Antes que eu esqueça a poliginia é praticamente o sinônimo de poligamia.
Se fosse um machista retrogrado escrevendo nesse blogger até imagino como seria este post... Acho que iria começar assim : "Uma falta de vergonha... bla bla bla".

Esses dias não estou com muita paciência para incrementar meus textos,estou aderindo a uma linguagem mais direta e de fácil compreensão. Espero que seja aceitável.

Alicia Matos Öberg.



Abaixo um trecho que vi no site espanhol falando de estudos sobre a poliandria e que essa prática é necessária para salvar espécies em extinção:

"Según últimos estudios es la Poliandria la encargada de evitar la extinción de especies. Que las hembras tengan múltiples parejas, denominado 'Poliandria', se encuentra en la mayoría de especies animales, desde los insectos a los mamíferos. El estudio sugiere que la Poliandria reduce el riesgo de que las poblaciones se extingan debido a generaciones de sólo hembras."

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Alicia,um pseudônimo vulgar.

Eu não quero me propagandear nesta rede,daí a construção de Alicia. Não pelo motivo de medo,pois sou altamente ferrenha em defender o ponto de vista que acredito.Quem me conhece bem sabe...
Eu uso esta ferramenta simplesmente para preencher o meu espaço ocioso,que geralmente se concentra no meio noturno... Eu gosto de vagar pela madrugada, deixar minha mente trabalhar e quando menos me deparo estou aqui tentando me desembaraçar nas palavras deste blogger.
Alicia é um lindo pseudônimo,eu se pudesse escolher um nome seria Alicia.
Para mim, um nome forte com um suave toque de doçura, bem dificil de ser esquecido...
Hoje eu não ou escrever nada de relevante,pois meu dia não foi o mais inspirador.
O que me veio a cabeça foi apenas a pequena passagem:

"Teus olhos vibrantes lacrimejam amargamente no meu seio arrebatado.
Quem me dera ser a chuva que te molha ao chorar por ter perdido o teu pudor.
E que suas lágrimas não sejam de sangue,pois me fere profundamente.
Que sejam de vinho tinto e que eu não perca de vista este teu olhar labirinto."



Alicia Matos Öberg.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Momento descontração: Alicia magnânima!

Eu tenho aversão ao português culto.
Sou uma pessoa de vernáculos e que não precisa abrilhantar idéias com palavras que mais se assemelham a códigos indecifráveis.
As vezes fico estarrecida ao me deparar com algumas pessoas,acreditem ou não...
Oras pois,é muito mais fácil de ser entendida se eu falar "homem violento" do que "homem truculento"...
Como também ao citar "jornal semanal" do que "hebdomadário".
Mas se eu quero me tornar uma pessoa notoria... Melhor eu caluniar alguém de "parlapatão" do que "mentiroso,impostor".
As vezes se torna até mais interessante ser "caluniada" do que  "xingada".
E pros amigos intimos o que vocês preferem conquistar: "fidúcia" ou "confiança"?
Eu poderia ainda te elogiar um pouco acrescentando a sua lista de adjetivos e te denominar como uma pessoa muito "arguciosa" mas você pode confundir isso como uma má palavra... Então te chamo de alguém bem "sensato".
Ainda mais perspicaz por ler um blog tão bonito como o meu certo?

Beijos.
Alicia Matos Öberg.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Palmeira assassina.

Eu estava visitando alguns blogs,como de costume,e percebi que o suicidio é um tema bastante trabalhado.
A doçura que a morte parece transparecer a quem observa é de grande notoriedade.
Talvez seja pela coragem suprema de conseguir por um ponto final a própria vida ou a covardia relevante de não enfrentar os problemas até ter uma resolução.
Acho eu que,quando alguém toma o suicidio como solução é porque os olhos estão cerrados pelos sentimentos. A pessoa se torna miope de sua dor,refem de sua tristeza.
Lembrei de certa vez quando eu fazia a oitava série...
Eu escrevi um pequeno texto de duas páginas (frente e verso),ele falava como esse sentimento mortífero me aflingia. Eu não me lembro ao certo se era a primeira crise concreta da minha depressão, mas que esse tal sentimento era alimentado por esta minha doença,era uma certeza.
Também não me lembro bem o que de fato escrevi,mas ao lembrar me veio algo bem parecido...


"Era tão complexo me jogar as traças como palmeira velha.
Eu estava deixando de ser a menina pentelha para me tornar mulher.
Sabendo que no futuro eu não teria mais a certeza de quem seria,
Fui arrebatada por esta rebeldia funebre.
Talvez a maior decisão momentanea que eu teria em minhas mãos era de escolher quem iria morrer primeiro.
Se a menina ou a mulher.
Mas percebi que com o passar dos anos a cada dia eu falecia.
Cada célula transfigurada pelo tempo,as ligações genéticas sendo quebradas...
Era mais fácil e menos doloroso eu não ser a dona da escolha em que o meu tempo acasse.
E deixar que as horas me tratassem como palmeira velha,esperar que os ventos destroçassem minhas palhas.
Enfim adubo eu seria,sem nenhum sofrimento ou mágoa."



As vezes é mais fácil deixar o tempo tomar nossas escolhas, porque nunca será fácil saber qual a hora de encerrar uma vida,mesmo ela sendo a sua vida em particular.

Alicia Matos Öberg.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Corpo avaro ao desabrochar.

Corpo macio,corpo pequeno,doce corpo.
Corpo envolvente,corpo sereno,delicado corpo.
Corpo gélido,corpo parco,avaro corpo.
Curvas parcimoniosas,mas que me impossibilitam de permanecer de forma frugal.
Tão letal como veneno é esse teu corpo frágil e pequeno.
Olhar sagaz,olhar argucioso,penetrante olhar.
Olhar malévolo,olhar impiedoso,infeliz olhar.
Olhar retumbante,olhar visceral,comovente olhar.
Se ao menos uma vez eu pudesse me jogar em teu campo de visão sem me perder completamente...
Sem deixar de ser consciente,sempre que meu fim se tomasse em tragédia...
Eu nunca sei como adjetivar teus atos e anseios.
Eu nunca sei como me pontuar perante a ti.
Mas se eu pudesse te pedir uma pequena dádiva,seria que eu pudesse sempre zelar teu sono...
Pois quando dorme es tão angelical e bondosa.
Assim como a primeira rosa que descerra ao nascer do sol.


Alicia Matos Öberg.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu,uma mulher. Mas há várias outras.

Chega Alicia na bancada de misóginos. Pobres parlapatões que se entregam ao ódio infundado.
Sim,parlapatões. Por se deixarem seduzir por essa mentira hipócrita e mesquinha.
Nem os homossexuais tem o direito de distribuir o ódio pelo feminino,pois a mullher é ingrediente fundamental para esta cadeia social.
Agora procurando por respostas sólidas a humilde e infima Alicia se depara com o machismo. Uma mulher sozinha que de autodenomina feminista geralmente é taxada por adjetivos prepotentes,desqualificadores,levianos. Uma sociedade embasada na idéia machista ao se deparar com esse sentimento feminista tende a querer extinguir o último.
Ora pois, um grão de areia numa montanha não tem força suficiente para muda-la. E Alicia é um grão de areia.
Está escrita agora a diferença da mulher que Alicia é em contrapartida de muitas outras.
Então chega Alicia na bancada de tantas mulheres que se dizem mulheres. Elas apenas dizem,mas na prática é bem diferente. Adivergencia existente entre a idéia e a prática é descomunal. Que espécie de mulher são estas desta bancada que defendem que o homem trai porque é homem? Que defendem que a mulher não pode trabalhar de pedreira? Que dizem que a mulher caminhoneira é lésbica e de físico masculino? Que defendem que homens podem chegar tarde da noite sem ganhar criticas levantando falsos enquanto que a mulher é o oposto?
Alicia é dotada por ira,como pode algumas mulheres destruirem a luta de algumas poucas em questao de segundos?
Quanto sangue foi derramado por mulheres heroínas para enfim termos a liberdade de ir trabalhar em outros espaços e com uma variavel infinidade de profissões... Para depois vir um conjunto de alienadas e praticar uma ideia androcentrista e chula.
Por isso os adjeitos colocados na pobre Alicia.
Alicia,a ruim. Alicia,a louca. Alicia,a revoltada.
Porque Alicia não tem medo de se espelhar e abrilhantar as mulheres de verdade. Isso assusta e amedronta as fracas que seguem esse pensamento machista e repugnante.
Ora, eu como Alicia não odeio os homens. Apenas abomino esta ação destes de implantar o mundo sentimestos deste cunho em especial,o machista.
O homem como a mulher são necessários para esta cadeia social.
E não basta apenas as mulheres lutarem,cabem aos homens mostrarem respeito e até se curvarem.
Mas, por favor. Não confudam curvar com humilhção. Apenas os fortes e sensatos conseguem se humilhar ao ponto de se tornarem maiores.
Apenas me pergunto em que vírgula se construiu toda essa ideologia sem fundamentação.

Alicia Matos Öberg.
Porque se basear apenas em biologia é algo rarefeito demais para dominar mentes por séculos e séculos. De forma que sobrevive até os dias atuais.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A primeira história de Alicia.

Tenho unhas cravadas no estopim de tua hierarquia de prazer.
Que penetra em seus pensamentos a fim de que eu consiga reter toda a tua fidúcia.
Não me veja como mais um disparatado por teus temores e lembranças.
Não quero que me chame por outro nome,quero ouvir simples e ecoado o grito chamado Alicia.
Por favor,estou pondo em prática a exegese deste texto. Não confunda rimas com coincidências.
Eu quero apenas que me torne o teu hiato particular.
Eu quero te ouvir gritar enquanto tomo o vinho de teu cálice primordial.
E que minhas unhas saiam intactas das ranhuras do teu corpo viril,minha mulher.
E quando se perder nas curvas deste destino bondoso e calmo,
Grite,Alicia.
Peça por mim,me deseje como alma ferida,pense em mim como tua última dissenção.
Mas não permita que esta idéia primeva seja a ultima.
Me deixe penetrar no teu subconciente e me tornar inerente aos teu anseios.
Me torne teu anjo construido por palavras misoginas,ou simplesmente Alicia.


Alicia Matos Öberg.

Uma breve apresentação.

Primeiramente meu nome é Alicia. Minha idade agora é algo que não precisa ser citado. Com o tempo quem me acompanha aqui acabará por descobrir. Eu criei esse blog porque vi muitas pessoas se expressando e quero também expor minha opinião. Sempre tive algumas opiniões que irei apresentar aqui,mas que com o tempo e a vivência foram se aperfeiçoando. Acho que uma regra básica de Alicia é: não se deixe levar por modismos.
Bem,eu sou uma pessoa pacata e de um pavio longo. Não me extresso a toa... Ainda mais por uma tela de computador. Tudo o que eu escrever aqui me dirigindo a terceiros jamais será de cunho pessoal. Será apenas uma humilde opinião de uma leitora viciada em blogs. Todo dia procuro blos para ler e ficar imaginando o que aquelas palavras podem realmente significar. Se são integras,legítimas,verdadeiras... ou não...
Eu sou alguém simples de entender,mas dificil de se ler. Agora estou escrevendo de forma mais direta,porque enfim é um miséra apresentação.  Mas nem sempre eu sou assim.
Espero sempre ver aqui muitas opiniões, porque com opiniões terceiras posso reformular o meu ver o mundo e portanto crescer cada vez mais. Bem não é uma regra meu crescimento, mas talvez seja uma regra você regredir a partir de mim,ou não.
Essa agora é Alicia,a ruim.
Uma jovem amadora do português, amante de críticas, doente por palavras,viciada em lamúrias,que ama representações,que detesta o estagiário,que se revigora por uma raiva,que se origina do veneno,que escreve em prosa,afugenta poesias,se derrete por vírgulas e se distroi na vitória.
Enfim,
Boa leitura amantes de Alicia Matos Öberg.