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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

House.

A vida é um sistema tão complexo de ideologias,idéias,pensamentos,construções culturais,pessoalidades...
E por muitas vezes possuir essa conotação tão abrangente se torna até surreal.
Me pego pensando muitas vezes no que consiste a filosofia da minha vida, como cheguei até aqui e porque estou aqui. Imagino se cada pessoa no universo humano fosse um ser estático, que não causasse nenhuma interferência, que simplesmente ficasse parado observando... Será que esses seres realmente existem para permanecer estáticos? Mas ainda que considere-os dinâmicos, será que realmente são concretos?
É de questionamentos assim que eu entendo o porque da existência de um deus... Porque por mais que eu imagine e tente me aprofundar na existência do meu ser eu não encontro uma solução viável para minha existência, sei ainda que muitas pessoas acham fútil sofrer por tal dúvida. Mas é uma questão de lógica, a exemplo disso como se pode tomar um remédio sem saber para que serve? Como se pode comer algo sem saber de onde veio? Portanto, como posso viver sem saber meus precedentes?
E preciso saber de um precedente muito além da mórula que um dia fui por causa da junção de partes biológicas dos meus pais... Preciso saber ... Isso é doloroso... E para mim quanto mais detenho algum conhecimento, parece que vou perdendo tudo que eu já tinha antes... Quando detenho algum conhecimento eu consigo ver o quanto eu nada sei... O quanto as coisas não fazem sentido... O quanto uma mesa poderia ser uma cadeira e uma melancia poderia ser uma uva...
Eu me sinto tão pequena, que se por um momento eu parasse de existir como eu existo agora eu poderia enfim existir...
E nem sequer posso traduzir um pouco dessa aflição em palavras, não posso extrair de mim toda essa dúvida, porque não existem palavras para traduzir algo que não é "traduzível"...


Alícia M. Öberg.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Um Saludo.




" Um Saludo ".
Eu estava encostada na parede cinza degradê.
Mal sabia que o cinza não existia, tal como o branco.
Eu estava tentando me encontrar naquela multidão barulhenta,
Mal se conheciam,mas gritavam para se impor naquele recinto.
O ser humano é uma cousa estranha...
Sorte daquele que pode tripudiar sozinho.
Porque se eu tiver que cumprimentar alguém para enfim construir um dialogo,
No segundo depois teria que comprimentar com um adeus.

Alícia M.