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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Corpo avaro ao desabrochar.

Corpo macio,corpo pequeno,doce corpo.
Corpo envolvente,corpo sereno,delicado corpo.
Corpo gélido,corpo parco,avaro corpo.
Curvas parcimoniosas,mas que me impossibilitam de permanecer de forma frugal.
Tão letal como veneno é esse teu corpo frágil e pequeno.
Olhar sagaz,olhar argucioso,penetrante olhar.
Olhar malévolo,olhar impiedoso,infeliz olhar.
Olhar retumbante,olhar visceral,comovente olhar.
Se ao menos uma vez eu pudesse me jogar em teu campo de visão sem me perder completamente...
Sem deixar de ser consciente,sempre que meu fim se tomasse em tragédia...
Eu nunca sei como adjetivar teus atos e anseios.
Eu nunca sei como me pontuar perante a ti.
Mas se eu pudesse te pedir uma pequena dádiva,seria que eu pudesse sempre zelar teu sono...
Pois quando dorme es tão angelical e bondosa.
Assim como a primeira rosa que descerra ao nascer do sol.


Alicia Matos Öberg.

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